Aluno precisa de desafio para ter prazer em conhecer e ser feliz, diz Gabriel Chalita

AssCom Alex Canziani
28 de junho de 2013 - 09:57 h

O aluno precisa ser desafiado para ter o prazer em conhecer. É o que pensa o professor paulista Gabriel Chalita, deputado federal pelo PMDB daquele Estado, que esteve em Londrina ontem à noite para proferir a palestra “Educação: construindo relações de essência e de convivência”, a convite do presidente da Frente Parlamentar da Educação do Congresso Nacional, deputado Alex Canziani.

Para Chalita, ex-secretário de Estado da Educação de São Paulo, o aluno precisa ser estimulado mais a questionar do que a pesquisar, por exemplo, porque, com o advento da internet, a pesquisa foi facilitada pelas ferramentas disponibilizadas na web. “Há a necessidade de o aluno desabronesta relação com o conhecimento. É o desenvolvimento da habilidade cognitiva, que é a forma que eu me aproprio do conhecimento,” salienta o professor, que é doutor em Filosofia do Direito e em Comunicação e Semiótica. Gabriel Chalita também é mestre em Direito e em Ciências Sociais, além de ser graduado em Direito e em Filosofia. No campo político, é presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.
O evento, na Igreja Missionária Comunidade Shalom, foi voltado principalmente para professores, diretores de escola e pedagogos de Londrina e região. Mais de 520 pessoas acompanharam sua fala.

Durante a palestra, o professor procurou refletir os conceitos de essência e convivência no processo educativo, e traçou a importância de os educadores terem habilidade social na sua interatividade com o aluno. Chalita também lembrou que as pessoas “precisam encontrar prazer no cotidiano, na nossa vida ordinária”, e não só no que é extraordinário.

O professor e deputado falou por 60 minutos, e destacou que “nós só educamos as pessoas quando a gente tem vínculo com ela”. Ele também lembrou que o processo educativo precisa ser inventivo e dinâmico, até para acompanhar o desenvolvimento tecnológico dos meios educacionais. “O mundo mudou tanto em treze anos, a tecnologia mudou tanto, e nós mudamos tanto que nem temos tempo para pensar sobre o que aconteceu sob o ponto de vista macro e micro no mundo em que a gente vive”, alertou.