Deputado federal busca alternativas para cursos de Engenharia da UEL

AssCom Alex Canziani
31 de outubro de 2011 - 16:42 h

O deputado federal Alex Canziani (PTB) tenta viabilizar a implementação dos cursos de Engenharia na Universidade Estadual de Londrina (UEL). Apesar do governo do Estado já ter negado a vinda dos cursos de Química, Civil e Mecânica para a cidade, o presidente da Frente Parlamentar da Educação no Congresso Nacional trabalha com o governo federal uma forma de custeio das graduações na instituição.

Canziani contou que esteve reunido com o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), Alípio Leal, nos últimos dias e que a conversa tem sido positiva. O deputado também realizou encontros com representantes da Associação Comercial e Industrial de Londrina (Acil), que também estão à frente da luta pela conquista dos cursos, e informou que está sendo elaborada uma proposta junto ao governo federal.

O deputado não quis adiantar o conteúdo do projeto que está sendo elaborado, mas adiantou que haverá novidades nas próximas duas semanas. “Nós estamos tentando resolver essa questão dos cursos de engenharia. O Estado tem demanda de mais de 50 cursos como esse e dão uma resposta padrão para todos. Queremos trabalhar para que o governo federal possa auxiliar o custeio. Vamos buscar um caminho”, afirmou.

A decisão do governo do Estado, anunciada no dia 18 de outubro, surpreendeu a instituição e a sociedade civil organizada, de onde surgiram as demandas pela abertura das engenharias Química, Civil e Mecânica. À época, a reitora da UEL, Nádina Moreno, chegou a comentar que o fato era desmotivante, porém afirmou que iria continuar na luta pelos cursos.

“Nós vamos fazer um planejamento muito bem estruturado e vamos mostrar ao governo que é possível fazer as duas coisas: expandir e consolidar. Nós tínhamos proposto os três cursos para 2013, mas podemos abrir um em 2013, outro em 2014 e outro em 2015. Assim nós faremos que um valor X seja destinado aos cursos já existentes e outro vá para o curso novo. A consolidação não pode estancar o crescimento da universidade”, defendeu Nádina.

De acordo com Alex Canziani, o secretário Alípio Leal virá a Londrina nos próximos dias para conversar sobre o assunto. “A gente entende que não é culpa desse governo, mas sim de outros que deixaram de criar novos cursos em Londrina.Mas é preciso buscar meios de fazer a cidade crescer ainda mais”, comentou.

(Juliana Leite/O Diário.Com)