O projeto do Plano Nacional de Educação (2011/2020) recebeu quase 3 mil emendas. O dado foi apresentado durante reunião da comissão especial que analisa a maté;ria na Câmara dos Deputados. A comissão realizou audiência pública nesta quarta-feira com a presença do ministro da Educação, Fernando Haddad.

Para o ministro, a quantidade de emendas “assusta mais do que a realidade”. É que, segundo ele, muitas das emendas tratam do mesmo tema e, quando agrupadas, não representam muitas propostas por meta. “Isso demonstra apenas que a sociedade civil quis fazer parte desse processo e que cada entidade quis deixar sua contribuição”, argumentou.

Vice-presidente da comissão, o deputado Alex Canziani (PTB-PR) destaca a participação da sociedade na discussão do projeto e a importância de se cumprir as metas. “O PNE teve mais emendas do que a própria Constituição Federal em 1988. Vários estados discutiram o tema, incluindo o Paraná, que realizou audiências publicas para debater o projeto. Agora, o mais importante é; tirarmos as metas do papel e concretizá-las. Temos que eleger algumas prioridades e focarmos nelas para que possamos viabilizar o projeto”, salientou o parlamentar paranaense, que també;m é; presidente da Frente Parlamentar da Educação do Congresso Nacional.

Antes de estabelecer o PNE, foram organizadas conferências estaduais, regionais e, por fim, a Conferência Nacional de Educação, da qual participaram 2,5 mil delegados eleitos em municípios e estados, 500 observadores convidados, alé;m de membros de várias entidades de cunho educacional.