O deputado federal Alex Canziani (PTB) vai ser vice-presidente da comissão especial criada na Câmara dos Deputados para analisar o Plano Nacional de Educação (PL 8.035/10 do Executivo). Alé;m dele, fazem parte do colegiado os paranaenses Ângelo Vanhoni (PT), que ficou com a relatoria; e os suplentes Dr. Rosinha (PT) e Osmar Serraglio (PMDB).

Para Canziani, que já é; membro da Comissão de Educação e Cultura, uma das comissões permanentes da Casa, será importante acompanhar as discussões e deliberações dentro deste grupo especial: “Sempre digo que a educação é; o caminho para as soluções em todas as áreas. Uma nação se faz com educação, e vamos trabalhar para que tenhamos mais e melhores escolas”, salienta o parlamentar, que també;m lembrou do corpo docente: “Aos professores, tenham certeza de contar com a gente. A valorização da educação começa sempre pela valorização dos professores”.

O trabalho de Canziani na comissão será direcionado para universalizar a educação infantil, qualificar o ensino fundamental e mé;dio e ampliar e qualificar as redes de educação té;cnica e profissional. Ele pretende, poré;m, ouvir antes segmentos da comunidade educacional: “Vamos fazer seminário com os participantes da última Conferencia Nacional de Educação, o Conae, realizada em março e abril do ano passado, de onde saíram as diretrizes da proposta elaborada pelo Executivo. Após o seminário, vamos convidar organizações da sociedade civil e especialistas que não participaram da conferência para aprofundar as discussões e deliberações sobre o plano”, salientou o vice-presidente.

A eleição da mesa da comissão foi realizada hoje à tarde. O presidente será Gastão Vieira (PMDB-MA), que terá o apoio dos vices Teresa Surita (PMDB-RR) e Né;lson Marchezan Junior (PSDB-RS), alé;m de Canziani. A comissão tem 26 membros titulares e o projeto deverá ser votado até; novembro.

O Plano Nacional de Educação (PNE) é; amplo. O projeto, que estabelece a política educacional para o decênio 2011/2020, prevê que 7% do Produto Interno Bruto (PIB) deverá ser investido em educação ao longo desse período. Esse mesmo percentual já estava previsto no PNE anterior (2001/2010), mas entidades que atuam na área afirmam que a meta não foi cumprida. Pelos cálculos do Ministé;rio da Educação, a implantação do novo plano custará R$ 80 bilhões.

A edição de um novo Plano Nacional de Educação a cada dé;cada está prevista na Constituição.