Paraná também terá Escola Aberta

Pela primeira vez, o Paraná deverá ter, ainda este ano, o ingresso de 25 estabelecimentos escolares no programa “Escola Aberta”, do Ministério da Educação, que prevê o funcionamento dessas unidades nos finais de semana para integrar as famílias e a comunidade. Atualmente, estão em funcionamento escolas abertas nas regiões metropolitanas de Recife, Salvador, Vitória, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Distrito Federal e nas capitais de Roraima (Boa Vista) e Mato Grosso do Sul (Campo Grande).
Dessas vinte e cinco escolas paranaenses, algumas deverão funcionar na cidades de Apucarana, Cambé, Curitiba, Ibiporã e Londrina, que estão sendo incluídas no projeto através das articulações do deputado federal Alex Canziani (PTB), membro da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados. “A escola também pode servir como ponto de encontro das famílias e das comunidades que estão no seu entorno. Muitas atividades podem acontecer em benefício de todos”, salienta Canziani, que já trabalha para incluir outros municípios.
COM UNESCO – O Programa Escola Aberta foi criado a partir de um acordo de cooperação técnica entre o Ministério da Educação e a Unesco, e funciona por meio de oficinas conduzidas pela própria comunidade, que tratam de temas que vão do desenvolvimento da prática de esportes até o aprendizado de determinadas profissões, passando por atividades de cultura, lazer, geração de renda, formação para a cidadania e ações educativas complementares.
Alex Canziani reconhece o benefício proporcionado pelo programa: “Ele tem por objetivo contribuir para a melhoria da qualidade da educação, a inclusão social e a construção de uma cultura de paz, por meio da ampliação das relações entre escola e comunidade e do aumento das oportunidades de acesso à formação para a cidadania, de maneira a reduzir a violência na comunidade escolar”.
PARTICIPAÇÃO – Iniciado em 2004, o programa tem um orçamento de R$ 60 milhões, em recursos da União, a serem investidos em 40 meses. A meta é alcançar a participação mensal de 1,2 milhão de pessoas das comunidades escolares em todas as regiões. Ao fim dos 40 meses o Ministério da Educação pretende que o programa transforme-se em política pública possível para todas as Secretarias de Educação do país.