Marinho pede participação de empresários

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, lançou um desafio aos empresários do Norte do Paraná, convocando-os a aproveitar em suas empresas a mão-de-obra dos 700 jovens que serão capacitados em Londrina, Arapongas e Apucarana pelo “Consórcio Social da Juventude Vida Nova”, programa federal lançado oficialmente hoje, em Londrina. Marinho disse que a média de aproveitamento nas cidades onde o consórcio já foi instalado é de 50% das pessoas treinadas. “Ultrapassar esse índice deve ser um compromisso. Conseguir 100% de encaminhamento dos jovens será uma grande conquista”, afirmou o ministro.
Marinho fez o desafio depois de ouvir o discurso do deputado federal Alex Canziani (PTB), durante a solenidade realizada hoje à tarde no salão do Canadá Country Club, onde compareceram mais de 700 pessoas, a grande maioria formada pelos jovens que serão treinados. Canziani havia declarado que, embora e média seja de 50%, Londrina, Arapongas e Apucarana têm condições de atingir a empregabilidade de “quase a totalidade dos que serão treinados”.
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, também presente ao evento, lembrou que o “Consórcio Social da Juventude” foi criado por determinação do presidente. “O Lula sempre fala que começou a trabalhar, na juventude, depois de fazer um curso técnico de formação de mão-de-obra. O presidente sabe da importância da capacitação profissional para os jovens. Por isso, esse programa do Governo recebe um carinho especial do Lula”, destacou Paulo Bernardo.
O prefeito de Londrina, Nedson Micheleti (na foto entre Canziani e Marinho), enfatizou que o sucesso do programa depende também “da responsabilidade, da dedicação e do empenho de todos os jovens”. Nedson lembrou que o Brasil nunca teve tantas políticas públicas direcionadas à juventude como agora no governo Lula. “Temos o Pro-Uni com vagas nas universidades, o Escola de Fábrica também para preparação de mão-de-obra e o Segundo Tempo na área de esportes. Com o “Consórcio Social da Juventude”, o presidente Lula está criando mais um instrumento para encaminhamento dos jovens ao mercado de trabalho”, ressaltou o prefeito.
O PROGRAMA – O Consórcio Social da Juventude é uma complementação do Programa Nacional de Estímulo ao Primeiro Emprego (PNPE), do Ministério do Trabalho e Emprego. O consórcio tem como objetivo principal a criação de oportunidade de trabalho, emprego e renda para jovens em situação de vulnerabilidade pessoal e risco social. Em Londrina, as aulas serão na Fundação Tecnológica de Londrina (Funtel).
O programa tem ainda como objetivos melhorar a qualificação da força de trabalho; aumentar a auto-estima e a participação da juventude na vida social e econômica do país; e constituir um espaço físico, denominado de Centro de Juventude, como ponto de encontro das ações desenvolvidas pelas entidades da sociedade civil, consorciadas em sua base social.
Segundo o deputado Canziani, o programa estava sendo implementado apenas nas capitais, e Londrina, Arapongas e Apucarana serão os primeiros do interior a receberem o programa.
Foram selecionados 400 jovens de Londrina, 150 de Apucarana e mais 150 de Arapongas. Os jovens não podem estar trabalhando e devem ter idade entre 16 a 24 anos. Será dada preferência àqueles que estejam recebendo algum tipo de benefício do governo municipal ou federal. Para participar do consórcio, os jovens têm de estar estudando e ter uma renda familiar de R$ 150,00 per capita.
FUNTEL – O início das aulas está previsto para próximo dia 13, nos três municípios. A instituição âncora e gerenciadora do projeto para as três cidades é a Funtel, que foi intermediada por Canziani.
Em Londrina, as aulas serão na própria Funtel. Em Apucarana, serão no prédio do antigo Fórum, que fica na praça Rui Barbosa, nº 12. Em Arapongas, as aulas vão ser na sede da Guarda Mirim, que fica na rua Coroira, nº 318. O projeto conta com o apoio da Delegacia Regional do Trabalho (DRT).
Os jovens serão capacitados por cinco meses, em duas etapas, com 200 horas cada. Na primeira fase, os jovens vão receber aulas de português, matemática, informática e cidadania, realizadas na Funtel. Já na segunda fase, destinada à formação técnica, os jovens serão divididos entre as entidades e as organizações habilitadas para serem capacitados.
Durante os cinco meses em que serão capacitados, eles vão receber uma bolsa auxílio de R$ 150,00 por mês. E após o período de treinamento, serão encaminhados às empresas parceiras do programa para prestar serviços e, caso o empregador desejar, poderá contratá-los.
(Com Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Londrina)