Museu de Ciências já é realidade

A Universidade Estadual de Londrina estará inaugurando, neste dia 13, o Centro de Ciências, a primeira etapa do Museu de Ciência e Tecnologia de Londrina.A solenidade está marcada para às 10 horas, reunindo a reitora Lygia Pupatto, o vice-reitor Eduardo Di Mauro, o diretor do Centro de Ciências Exatas, Antonio Carlos Mastine, o coordenador do Museu, prof. Sérgio de Mello Arruda, do Departamento de Física, e o deputado federal Alex Canziani (PTB).
O Museu de Ciência e Tecnologia de Londrina faz parte do programa de Extensão da Universidade e é formado por três grandes segmentos: o Centro de Ciências, o Observatório, e o Planetário. O Centro de Ciências é o setor responsável pelo gerenciamento, administração e ações integradoras de caráter interdisciplinar. Reúne os setores de Física, Biologia, Ensino de Automação e Robótica e Mini-Museu Espacial. Esta é a primeira etapa do Museu, que será entregue nesta sexta-feira na UEL. O Centro fica no Campus Universitário, defronte da Intuel.
Já o Observatório foi projetado para fins didáticos, para desenvolver atividades que enfoquem o Universo como laboratório. Sua inauguração está prevista para agosto, aposta o professor Sérgio de Mello Arruda. Servirá para assessorar os professores do Ensino Fundamental e Médio, dentro e fora da sala de aula, na área de Astronomia.
No caso do Planetário, o local propõe-se a atender aproximadamente 85.000 pessoas /ano, entre estudantes, professores, comunidade e turistas em geral.
Está sendo montado em convênio com a Prefeitura de Londrina, anuncia o professor Sérgio Arruda, destacando que a previsão é de que seja entregue no final do ano. Para isto, a UEL importará da Itália um projetor que será adquirido com recursos da Fundação Vitae. Já com seu prédio construído, pela Prefeitura de Londrina, ao lado do Museu Histórico da UEL, na rua Benjamim Constant, passará por readequações.
O complexo do Museu de Ciência e Tecnologia de Londrina está sendo edificado com recursos em torno de 1.339 mil. Desse total, R$ 839 vieram e da Fundação Vitae e R$ 665 mil de contrapartida da UEL, Prefeitura Municipal de Londrina e outras fontes, como o Ministério da Cultura, CNPq e da empresa Milênia Agrociências.
Vale destacar que o pontapé inicial da obra foi dado pelo deputado federal Alex Canziani, que no ano de 2000, através de emenda individual, conseguiu recursos da ordem de R$ 50 mil do Ministério da Cultura, tendo ainda intermediado a destinação de mais R$ 20 mil da Milênia.
Segundo o coordenador do Museu, professor Sérgio de Mello Arruda, “essa contribuição do deputado federal londrinense foi de vital importância, impulsionando o projeto do Museu, conquistando a adesão da Fundação Vitae e de outros segmentos, que passaram então a acreditar na viabilidade do projeto”.
Entusiasmado com a concretização do Museu de Ciência e Tecnologia, o deputado Alex Canziani anuncia que irá em busca de mais recursos para conclusão da obra. Canziani comenta que ele e o irmão, o médico Ody Silveira Júnior, ambos graduados pela UEL, planejaram a construção de um museu de ciência e tecnologia em Londrina em conversa informal. Foi então lançada a semente, encampada pelo professor Sérgio Arruda, do Departamento de Física da UEL. Arruda já havia planejado uma obra semelhante na UEL, em 1994, mas que não foi avante por falta de recursos. Agora o sonho se torna realidade.
De acordo com a coordenação do Museu de Ciência e Tecnologia, o setor será um espaço dedicado à divulgação científica e tecnológica, onde a ciência será vista como parte integrante e inseparável da cultura humana geral. Dessa forma, o projeto responderá a um desejo de diversos grupos da UEL que trabalham pela educação científica. (COLABOROU A COORDENADORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA UEL)