O Ministério da Educação vai receber até março as colaborações de quem quiser contribuir com o projeto inicial da Base Nacional Comum Curricular. As sugestões devem ser encaminhadas pela internet. A partir desta participação, educadores e escolas vão poder ajudar a definir o que as crianças e os jovens devem aprender em cada etapa do ensino básico, que vai da educação infantil ao ensino médio. “Os pais precisam saber o que os seus filhos vão aprender. Os alunos também precisam saber, e os professores precisam saber o conteúdo que também vão abordar durante o ano, e isto tem que valer para todo o país, não só para uma determinada região. Precisamos ter uma equidade na educação brasileira”, sintetiza o presidente da Frente Parlamentar da Educação do Congresso Nacional, deputado Alex Canziani (PTB-PR).

No segundo semestre do ano passado, o MEC disponibilizou uma primeira versão do documento. E desde então recebeu mais de nove milhões de contribuições.

A Base Nacional Comum Curricular será debatida em seminários nos 26 estados e no Distrito Federal, antes de ser finalizada. Depois, o documento terá que ser aprovado pelo Conselho Nacional de Educação e, por fim, homologado pelo MEC.

A intenção é que os conteúdos definidos ocupem 60% da carga horária dos estudantes. No restante do tempo, as próprias redes de ensino vão poder definir o que ofertar – desde conteúdos regionais, atividades extras e a formação técnica, por exemplo.

As sugestões podem ser encaminhadas para o portal: basenacionalcomum.mec.gov.br.