Internet ruim prejudica aulas à distância

AssCom Alex Canziani
26 de Fevereiro de 2014 - 22:31 h

Uma internet ruim compromete as aulas dos cursos de educação à distância. &Eacute o caso do Brasil, que precisa melhorar bastante a tecnologia do sinal. “Não existe educação à distância sem internet de qualidade”, afirma o professor e doutor Newton Campos, que &eacute docente da FGV-SP e palestrante internacional da IE Business School, na Espanha. Campos falou, nesta quarta-feira, sobre o futuro da educação à distância para integrantes da Frente Parlamentar da Educação do Congresso Nacional, em Brasília, dentro do ciclo “Educação em Debate”, promovido pelo colegiado. A palestra tamb&eacutem pôde ser acompanhada ao vivo pela “TV Câmara”.

O professor, que mora no Brasil mas dá aula para alunos de cursos à distância na Espanha, apontou falhas no ensino à distância brasileiro e apresentou soluções. “A qualidade da internet brasileira &eacute muito ruim. Temos que diminuir a burocracia, aumentar a eficiência da tecnologia e fazer conteúdos atrativos, como vídeos, games e demais materiais interativos”, disse.

Newton Campos falou ainda de outras inovações que podem transformar a educação à distância em ensino de excelência. “O sistema ideal para EAD &eacute o híbrido, aula on-line com aulas presenciais. Tamb&eacutem temos que ter controle da presença dos alunos e um sistema para medir qualidade das aulas”, afirmou.

O professor tamb&eacutem falou como seria uma ‘aula invertida’. “O aluno assiste aos vídeos em casa e tira as dúvidas nas aulas presenciais, &eacute um formato já usado em outros países e vem dando bons resultados”, destacou.

Para o presidente da Frente, deputado Alex Canziani (PTB-PR), o Brasil precisa importar essas experiências positivas. “Temos que acompanhar para aplicarmos aqui e melhoramos o ensino à distância. Acho fantástica essa capacidade que a educação à distância tem de agrupar pessoas de vários países numa aula on-line”, reiterou o deputado da educação.

Tamb&eacutem foi destacado na palestra que, em cinco anos, o Brasil deverá oferecer uma educação à distância de melhor qualidade e alcançar um número muito maior de alunos.