O aluno precisa apreender a gerenciar suas emoções e pensar antes de agir, pelo menos &eacute o que acha o m&eacutedico e escritor Augusto Cury, que tamb&eacutem &eacute psiquiatra, psicoterapeuta e cientista. Cury deu uma palestra nesta quarta-feira na Frente Parlamentar da Educação do Congresso Nacional, em Brasília, quando tratou da “Escola da Inteligência: Educando a Emoção e Formando Pensadores”, tema deste mês do ciclo de palestras “Educação em Debate”.

Augusto Cury destacou a importância da inteligência emocional, principalmente nas escolas. “Aluno com inteligência emocional consegue controlar suas emoções e se colocar no lugar do outro. Ele trabalha seus medos e frustrações, e com isso desenvolve disciplina e ousadia. Se não tiver IE, ele será só portador de diplomas. Temos que introduzir programas como escola inteligente para ajudar na formação dos nossos alunos”, afirmou.

O m&eacutedico ainda aponta que as crianças precisam ser mais autônomas. “Nossas crianças e adolescentes têm que deixar de serem vitimas para serem protagonistas de suas vidas”, destacou. Ele ainda reiterou que a solidão &eacute a doença do s&eacuteculo, e que a cada 40 segundos uma pessoa tenta suicídio. Cury tamb&eacutem falou de pesquisas que apontam que 1,4 bilhão de pessoas vão desenvolver depressão ao longo desses anos.

O m&eacutedico dá seu diagnostico. “Na era da indústria do entretenimento as pessoas nunca estiveram tão tristes. Construímos engenharia de computadores e nuclear, mas não conseguimos controlar as nossas emoções”, aponta.

Para o presidente da Frente Parlamentar da Educação, deputado Alex Canziani (PTB-PR), controlar a emoção &eacute fundamental e faz toda diferença na vida pessoal e profissional. “Precisamos ensinar aos nossos alunos e professores inteligência emocional, afinal, são nas escolas que ocorrem problemas como violência e bullying”, destaca o parlamentar paranaense. “A inteligência emocional tamb&eacutem &eacute fundamental para nossas vidas pessoais e profissionais, para que possamos controlar nossas emoções”, disse o deputado da educação.