DIAP divulga lista dos “Cabeças

O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) divulgou hoje a famosa lista dos “Cabeças do Congresso Nacional” deste ano, e, dentre cem deputados e senadores classificados, consta o presidente da Frente Parlamentar da Educação do Congresso, deputado Alex Canziani (PTB-PR). A habilidade ao qual o parlamentar paranaense foi classificado é a de “articulador” e “organizador”.
Além dele, também são considerados “influentes políticos” os deputados Luiz Carlos Hauly (PSDB), Ricardo Barros (PP) e Rúbens Bueno (PPS), e os três senadores paranaenses: Álvaro Dias (PSDB), Gleisi Hoffmann (PT) e Roberto Requião (PMDB).
Ao ser apontado como um dos “Cabeças”, Alex Canziani disse que, embora esteja feliz, a menção não vai alterar em nada a sua linha de trabalho: “É claro que ficamos contente em ser incluído na lista, mas também é um motivo significativo para nos esforçarmos ainda mais. Vamos continuar trabalhando”. Segundo ele, a conquista também se deve a um trabalho de equipe. “É através de uma equipe unida, comprometida e competente que nos fez chegar lá”, destacou o parlamentar paranaense, compartilhando o feito com seus colaboradores.
Os “Cabeças” são, na definição do instituto, aqueles parlamentares que conseguem se diferenciar dos demais pelo exercício de todas ou algumas qualidades e habilidades. Entre os atributos que caracterizam um protagonista do processo legislativo, destaca-se a capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações, seja pelo saber, senso de oportunidade, eficiência na leitura da realidade, que é dinâmica, e, principalmente, facilidade para conceber ideias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando sua repercussão e tomada de decisão. É o parlamentar que, isoladamente ou em conjunto com outras forças, é capaz de criar seu papel e o contexto para desempenhá-lo, conforme esclarece o instituto.
O DIAP existe há 31 anos e é estruturado para atuar nos Poderes da República, em especial no Congresso Nacional e, excepcionalmente, nas assembleias legislativas e câmaras de vereadores, no sentido da institucionalização, da transformação em normas legais das reivindicações predominantes, majoritárias e consensuais da classe trabalhadora. É um instrumento dos trabalhadores que foi idealizado pelo advogado trabalhista Ulisses Riedel de Resende, atual diretor-técnico da entidade, responsável pela pesquisa.
PESQUISA – O levantamento do “Cabeças do Congresso Nacional” inclui apenas os parlamentares que estavam no efetivo exercício do mandato no período de avaliação, correspondente ao período de fevereiro a julho de 2015. Assim, quem esteve ou está licenciado do mandato, mesmo influente, não faz parte da publicação. Por isto, não constam entre os 100 mais influentes os senadores: Armando Monteiro (PTB-PE), ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Eduardo Braga (PMDB-AM), ministro de Minas e Energia Kátia Abreu (PMDB-TO), ministra da Agricultura e o deputado Pepe Vargas (PT-RS), ministro da Secretaria de Direitos Humanos.
Entre os 100 parlamentares que comandam o processo decisório no Congresso, 62 são deputados e 38 são senadores.
Os dois partidos com maior número de parlamentares na elite são o PT, ao qual é filiada a presidente da República, e o PSDB, partido que faz oposição ao governo no Congresso Nacional. O PMDB, partido do vice-presidente da República e dos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, está na terceira posição com 12 “Cabeças” do Congresso Nacional.
O primeiro em número de bancada parlamentar na Câmara dos Deputados, o PMDB, é o terceiro em influência. O segundo em influência, o PSDB, ocupa o terceiro lugar em número de parlamentares tanto na Câmara quanto no Senado, à frente do PCdoB, que é o quinto entre os “Cabeças”, e o décimo terceiro entre as bancadas da Câmara. No Senado, o PCdoB possui apenas um representante, a senadora Vanessa Grazziotin (AM), que também é “Cabeça” 2015.
Os partidos da base de sustentação do Governo – PT, PMDB, PCdoB, PP, PR, PSD e Pros – reúnem 52% da elite do Congresso. Destes, o PT lidera com 24 nomes, seguido do PMDB, com 12. Logo depois vem o PCdoB, com seis, o PP, com cinco, o PR, com três, o PSD e o Pros com um parlamentar cada.
Embora se declarem independentes, votam majoritariamente com o Governo: PSB, com oito, PTB, com quatro, PDT, com três, e o PV com um parlamentar. Já a oposição, com 29% da elite, é liderada pelo PSDB, com 14 parlamentares, o DEM, com sete, o PSol e o SD, com três cada, e o PPS, com dois.
Além dos “100 Cabeças”, desde a sétima edição da série, o DIAP divulga levantamento incluindo na publicação um anexo com outros parlamentares que, mesmo não fazendo parte do grupo dos 100 mais influentes, estão em plena ascensão, podendo, mantida a trajetória ascendente, estar futuramente na elite parlamentar.
Nesta 22ª edição dos “Cabeças” do Congresso Nacional, treze parlamentares “em ascensão” no ano de 2014 entraram para o seleto grupo dos mais influentes do Parlamento brasileiro em 2015. Todos eles são debutantes. São 10 deputados, incluindo Alex Canziani: Afonso Florence (PT-BA), André Moura (PSC-SE), Érika Kokay (PT-DF), Glauber Braga (PSB-RJ), Júlio Delgado (PSB-MG), Manoel Júnior (PMDB-PB), Marcus Pestana (PSDB-MG), Nilson Leitão (PSDB-MT) e Vicente Cândido (PT-SP) e três senadores: Fátima Bezerra (PT-RN), Ricardo Ferraço (PMDB-ES) e Waldemir Moka (PMDB-MS).
Por Casa do Congresso, a 1ª Sessão Legislativa da 55ª Legislatura apresenta 26 deputados e 12 senadores como novos operadores-chaves do processo legislativo.
Clique aqui e veja o resumo da publicação e a lista completa dos 100 Cabeças do Congresso Nacional.
FONTE: Agência Diap e AssCom Alex Canziani