Comércio exterior precisa de dinamismo, diz Alex

AssCom Alex Canziani
25 de junho de 2015 - 20:31 h

O deputado federal Alex Canziani (PTB-PR) comentou sobre o recém-lançado “Plano Nacional de Exportações”, anunciado ontem pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Hoje, ao saudar o ministro Armando Monteiro, que esteve em visita à Câmara dos Deputados, disse que o mundo globalizado exige que todas as nações deem prioridade absoluta ao comércio exterior como estratégia permanente para a promoção da economia e a geração de empregos: “Precisamos, o quanto antes, diversificar nossa pauta de exportações, incluindo bens manufaturados de maior valor agregado”, sustentou o deputado paranaense. O novo plano, que terá vigência até 2018, unifica pela primeira vez todas as ações e estratégias do país a para exportação de bens e serviços.

Canziani destacou o papel desempenhado pela Agência de Promoção às Exportações e Investimentos (Apex), que promove o Programa de Capacitação a Empresas Interessadas em Exportar (Peiex) oferecendo consultoria especializada a empresários para identificar as forças competitivas da empresa e as áreas que necessitam de aprimoramento. A agência, vinculada ao MDIC, trabalha ainda na promoção das empresas brasileiras em feiras de negócios no exterior.

CINCO ESTRATÉGIAS – O novo Plano Nacional de Exportações se baseia em cinco estratégias: acesso a mercados promoção comercial facilitação de comércio financiamento de garantias à exportações e aperfeiçoamento do sistema tributário relacionado ao comércio exterior. O governo espera aumentar as exportações brasileiras com a ampliação do número de empresas que vendem para outros países, inclusive micro, pequenas e médias. O plano também prevê medidas específicas para exportações do agronegócio e para recuperação das vendas externas de produtos manufaturados.

De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o Brasil é a sétima economia do mundo, mas ocupa apenas o 25º lugar no ranking de exportações. A participação do Brasil no volume total de exportações é de apenas 1,2% e, se considerarmos os bens manufaturados, é só 0,7%.

FOTO: Cid Queiroz