Deputado sugere união de cidades para obter verbas do Banco Mundial

O prefeito de Londrina, Alexandre Lopes Kireeff (PSD), recebeu em seu gabinete na manhã desta segunda-feira, prefeitos dos municípios que integram a região metropolitana de Londrina e de Apucarana (50 km de Londrina). No encontro, assinaram um documento que será encaminhado ainda esta semana para o Banco Mundial para que sejam elaborado projetos de desenvolvimento econômico e social regional.
Com isso, os prefeitos pretendem desenvolver um planejamento integrado em toda a região metropolitana de Londrina e Apucarana, levando em consideração ações para o desenvolvimento industrial, sistema viário, ambiental, turístico, educacional, médico e social. Esta reunião é fruto do encontro realizado na última quarta-feira, em Brasília, quando um grupo de prefeitos esteve no Banco Mundial.
“Convidamos os prefeitos para debatermos de forma conjunta o desenvolvimento regional. O processo foi aprovado por unanimidade. Hoje elaboramos um documento e todos os prefeitos já assinaram. Ainda nesta semana vamos protocolar junto ao Banco Mundial para que tenhamos um planejamento em longo prazo para toda a região”, salienta o prefeito. “Neste momento estamos falando de um planejamento para elaboração de projetos e disponibilização de recursos humanos capacitados para desenvolvê-lo.”
O coordenador da Região Metropolitana de Londrina, Victor Hugo Boselli Dantas, explica que a iniciativa surgiu com o deputado federal Alex Canziani (PTB), que, em conversa com o Banco Mundial, prospectou a possibilidade de desenvolvimento de um projeto macro com possibilidade de financiamento das ações. “É um projeto macro de desenvolvimento para a região metropolitana, Apucarana e quem sabe a região dos lagos também, que é uma preocupação nossa há várias décadas. Hoje comunicamos os prefeitos e pretendemos ir a Brasília o mais breve possível para trabalharmos essas ações”, salienta o coordenador da RML. “Cada município repassará as informações sobre suas necessidades, no sistema viário, água, esgoto, sistema pluvial, saúde e indústria, por exemplo. E os técnicos do Banco Mundial farão um projeto unindo as necessidades”, destaca. “Não há ainda uma estimativa do valor que poderá ser investido”, afirmou Dantas.
O Diário.com