Grande maioria acha que educação integral é importante para futuro da juventude

Uma pesquisa da Fundação Itaú Social, feita pelo DataFolha, mostra que 90% dos entrevistados consideram que a educação integral é necessária para o futuro das novas gerações. A metade dos pesquisados acha, inclusive, que traz melhora no nível da educação, 30% responderam que é necessária porque ocupa o tempo livre de crianças e adolescentes. Há também 12% que apontam a prática como um investimento no futuro, pois prepara o jovem para o mercado de trabalho, e ainda 12% que percebem que os pais podem trabalhar mais despreocupados.
Os números foram apresentados ontem para a imprensa nacional e hoje, em Londrina, pela gerente de Educação da fundação, Patricia Mota Guedes, que esteve na cidade realizando uma oficina regional para a apresentação dos projetos educacionais da Itaú Social, em especial as ações do instituto para a implantação do ensino em tempo integral. O evento, com entrada franca, foi voltado para prefeitos e gestores educacionais – secretários municipais e técnicos responsáveis pela formulação de políticas públicas para a educação. Participaram da capacitação 76 agentes educacionais do Norte do Estado. A promoção foi do presidente da Frente Parlamentar da Educação do Congresso Nacional, Alex Canziani (PTB-PR).
“Esses números da pesquisa são importantes porque nos dá a certeza de que a sociedade realmente apoia o ensino em tempo integral”, avalia Patrícia Mota (acesse a pesquisa completa aqui).
O deputado Alex Canziani (foto ao lado) corrobora da opinião da gerente da fundação Itaú Social: “O índice de 90% é realmente significativo. E até respaldado nisso, digo que a Frente Parlamentar da Educação vai enfatizar a necessidade da implantação irrestrita do ensino em tempo integral em todo o país”.
A oficina foi importante para mostrar possibilidades de incremento do sistema educacional brasileiro, principalmente para resgatar mais da motivação das aulas, notadamente no Ensino infantil e fundamental.
A Fundação Itaú Social foi constituída há 13 anos e tem por objetivo central formular, implantar e disseminar metodologias voltadas para a melhoria de políticas públicas na área educacional e para a avaliação de projetos sociais.
A atuação do instituto se dá em todo o território brasileiro, em parceria com as três esferas de governo, com o setor privado e com organizações da sociedade civil. Esse estabelecimento de alianças estratégicas agrega expectativas, competências e olhares diversos, o que contribui para a elaboração conjunta de soluções para as demandas do país. Também é um caminho para garantir a perenidade das ações e ganhar escala, alcançando cada vez mais beneficiários.
Além da gerente Patrícia Mota, estiveram se apresentando o coordenador do Núcleo de Educação Integral do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), Alexandre Isaac, e a assessora do centro, Maria José Reginato. O Cenpec é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, criada em 1987. Tem como objetivo o desenvolvimento de ações voltadas à melhoria da qualidade da educação pública e à participação no aprimoramento da política social. Suas ações têm como foco a escola pública, os espaços educativos de caráter público e as políticas e iniciativas destinadas ao enfrentamento das desigualdades.