As inscrições para a segunda edição do ano do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) já estão abertas e seguem até esta sexta-feira, dia 14. Esta é a única forma de seleção para os cursos de graduação da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Nesta edição, serão ofertadas 3.472 vagas em 84 cursos de 12 câmpus. Os candidatos devem se inscrever acessando o Portal do Sisu.

Em Londrina, um dos cursos oferecidos será o de “Bacharelado em Engenharia Mecânica”, com 44 vagas, que vai abrir a primeira turma a partir do segundo semestre deste ano.

A graduação, com duração de cinco anos, funcionará em período integral e abrangerá diversas áreas, tais como projetos industriais, processos de fabricação, automação, instalações industriais, gestão da produção, mecânica industrial, dentre outras.

O Engenheiro Mecânico pode atuar como profissional liberal ou como funcionário em indústrias, em toda e qualquer atividade ligada a máquinas, desde a gestão, concepção e desenvolvimento de projetos, produtos ou serviços, até o desenvolvimento, implementação, operação e manutenção de processos na área metal-mecânica.

O câmpus de Londrina da UTFPR, instalado em 2007, já tem os cursos de bacharelado em Engenharia Ambiental e de Engenharia de Materiais. No primeiro semestre do ano que vem será aberto o de Engenharia de Produção e, no segundo semestre do mesmo ano, o de Engenharia Química.

A implantação de novos cursos de Engenharia em Londrina é uma revindicação antiga da comunidade de Londrina e região. Há dois anos o assunto é tratado por empresários, representantes da sociedade civil organizada e também por políticos. Desde o início o vice-líder do governo federal na Câmara dos Deputados, Alex Canziani (PTB), junto com o deputado André Vargas (PT), sugeriram e trabalharam para que os cursos fossem implantados na Universidade Tecnológica. Canziani, que também é presidente da Frente Parlamentar da Educação do Congresso Nacional, é um dos padrinhos do câmpus da UTF em Londrina.

Sobre a Engenharia Mecânica, o diretor-geral do câmpus, Marcos Imamura, acredita que a oferta do novo curso representa não só uma conquista para a região, como também uma oportunidade de contribuir para o desenvolvimento industrial do país, considerando a carência de formação de profissionais nessa área.