CEC aprova emenda de Canziani que duplica oferta de vagas nas universidades
O deputado federal Alex Canziani (PTB-PR), membro da Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, apresentou ontem (09) uma emenda ao Plano Plurianual (PPA) do governo que duplica a oferta de vagas nas universidades públicas nos próximos quatro anos. A Comissão aceitou a proposta, que agora será encaminhada ao relator do plano, senador Walter Pinheiro (PT-BA), para aprovação.
O Plano Plurianual fixa diretrizes, objetivos e metas para as despesas de capital e de duração continuada dos quatro anos seguintes ao início do mandato presidencial. O PPA para o período de 2012-2015 prevê para a União despesas de R$ 5,4 trilhões nos próximos quatro anos. O valor é 38% maior que o plano anterior.
O DOBRO – O objetivo da emenda de Canziani é duplicar as matrículas existentes atualmente nas instituições de ensino superior não federal num prazo de quatro anos, e com isso melhorar a oferta da educação brasileira. Os recursos, para o custeio desta diferença, seriam repassados às universidades pelo governo federal.
Alex Canziani trata da relevância da emenda e o apoio do governo federal para a viabilização do projeto. “Através da aprovação desta emenda haverá um incremento significativo no número de vagas nas universidades estaduais e municipais. É mais uma medida para levarmos a educação superior a todos os nossos jovens, principalmente à população mais carente”, destacou o parlamentar paranaense, que agora vai articular a aprovação da emenda junto ao relator Walter Pinheiro. Canziani diz que o PPA e suas emendas serão aprovados dentro do prazo, até dezembro.
NOVA PERSPECTIVA – Para a reitora da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Nádina Moreno, a inclusão da emenda mostra o quão são importantes os investimentos nos cursos oferecidos pelas instituições: “O Estado não tem o aporte de recursos necessários para duplicar as vagas”, reconhece a reitora. “A inclusão da emenda é uma vitória muito grande, porque abre uma outra perspectiva com a possibilidade dos recursos federais”, comentou.