O prefeito de Londrina, José; Roque Neto, “padre Roque”, e o secretário de Saúde do Paraná, Gilberto Martin, definiram ontem a execução de um mutirão para reduzir a fila de espera para cirurgias na rede pública de saúde, no município. A reunião foi articulada pelo deputado federal Alex Canziani (PTB), e contou com a participação do deputado estadual, Luiz Eduardo Cheida (PMDB), da coordenadora da Região Metropolitana, Elza Correia e dos secretários municipais de Saúde, Aparecido José; Andrade, e de Governo, Tercílio Turini.
Segundo o prefeito, o crité;rio a ser adotado será o de atender aos pacientes com maior tempo de espera e també;m da urgência mé;dica definida para cada caso. “Temos cerca de 4.500 pessoas esperando por cirurgia do Sistema Único de Saúde (SUS) em Londrina, e precisamos acelerar este atendimento. Com a ajuda do governo estadual certamente conseguiremos diminuir bastante esta fila”, afirmou Padre Roque.
Segundo ele, a necessidade de atendimento à população na área de saúde foi uma das primeiras preocupações ao assumir a prefeitura, e este acordo é; um avanço muito grande para resolver este grave problema. “Alé;m do Governo do Estado, o Alex Canziani vai levar mais um pedido nosso a Brasília para tentarmos aumentar o valor que vamos investir nessas cirurgias”, disse o prefeito. A Secretaria de Saúde do Paraná vai entrar com R$ 100 mil, e a Prefeitura de Londrina com mais R$ 100 mil, totalizando R$ 200 mil mensais.
O secretário municipal de Saúde, Aparecido José; Andrade, informou que as cirurgias serão realizadas preferencialmente em períodos noturnos e finais de semana, quando os centros cirúrgicos dos hospitais têm períodos disponíveis. “Estamos contando com apoio dos hospitais, da Associação Mé;dica e dos profissionais da cidade para este mutirão. Até; o final da próxima semana a ordem de cirurgias já estará definida”, garantiu o secretário.
De acordo com ele, atualmente são realizadas cerca de 300 cirurgias do SUS por mês nos hospitais Zona Norte e Zona Sul e mais 300 nos demais hospitais, demanda normal do sistema que não influencia muito na fila de espera. “Com o mutirão vamos conseguir tirar da fila, por mês, de 100 a 200 pacientes, o que vai ajudar, em muito, o sistema de saúde em Londrina”, ressaltou Andrade. Ele esclareceu que o mutirão també;m vai atuar nos casos das consultas mé;dicas, onde a fila també;m é; muito grande.
Alé;m do tempo de espera na fila e da urgência mé;dica solicitada, o mutirão també;m vai levar em conta os casos de pacientes com impotência funcional, onde a cirurgia pode recuperar, por exemplo, um trabalhador que está afastado do emprego e pode voltar a ser produtivo. O prefeito José; Roque Neto també;m informou que a secretaria de saúde do município vai contar com apoio do Consórcio Intermunicipal de Saúde do Mé;dio Paranapanema (Cismepar) para a definição das prioridades cirúrgicas.
Outro assunto discutido na reunião foi o combate à dengue. O secretário de Estado da Saúde informou que na próxima sexta-feira (dia 30), na reunião dos prefeitos da região que será realizada em Cambe, será lançada a mobilização estadual denominada “Ano Novo Sem Dengue”. Gilberto Martin també;m informou ao prefeito de Londrina que no próximo dia 3 de fevereiro serão abertos os envelopes da licitação das empresas que concorrem para a continuidade das obras de reforma nos Hospitais Zona Norte e Zona Sul.
També;m participaram da reunião, realizada no gabinete da Prefeitura de Londrina, o diretor da 17ª Regional de Saúde, Adilson de Castro; a diretora executiva do Cismepar, Ogle Beatriz; o diretor do Hospital Zona Sul, Wilson Battini; e o diretor administrativo do Hospital Zona Norte, Carlos José; Estevan Lioti.
(NÚCLEO DE COMUNICAÇÃO/PML)