As obras da Unidade de Terapia Intensiva da Santa Casa de Cambé devem ser concluídas até o segundo semestre de 2007. A promessa é do presidente do Conselho Diretor da Santa Casa, Antônio de Alencar, que, junto com a diretora-geral da instituição, Maria Izabel Silva, recepcionaram, hoje de manhã, 60 pessoas da comunidade local para formalizarem o recebimento de R$ 341.458,00, do Ministério da Saúde, para o prosseguimento da construção.

“Nós tínhamos dado uma ‘freada’, mas agora que saiu esta parcela a obra vai deslanchar”, salientou Alencar, e garantiu: “Em um ano ela estará concluída.”

Estavam presentes à solenidade, entre outros, o prefeito Adelino Margonar, o ex-prefeito Gilberto Martin e o deputado federal Alex Canziani (PTB), responsável pela viabilização dos recursos no Ministério. Canziani obteve R$ 1.515.834,00 para todo o empreendimento. A verba total, já empenhada, será liberada em parcelas conforme o cronograma das obras. Uma primeira parte, de R$ 150 mil, já havia sido liberada anteriormente.

DEZ LEITOS – Quando ficar pronta e começar a funcionar, a Santa Casa estará disponibilizando dez leitos especiais. Com a UTI, necessidade de mais de vinte anos da comunidade cambeense, a Santa Casa local poderá atender inclusive a demanda regional do Norte do Estado.

A construção começou dia 30 de agosto. Após a sua conclusão, o Governo do Estado deverá equipar todas as instalações. A diretora Izabel Aparecida comemora: “Assim, a Santa Casa de Cambé será um hospital terciário, com capacidade para fazer os tratamentos especializados”. O funcionamento da UTI cambeense ajudará a desafogar uma parte da demanda dos hospitais de Londrina, que recebem pacientes de toda a região e inclusive de outros Estados.

CENTRO CIRÚRGICO – A Unidade de Terapia Intensiva da Santa Casa de Cambé terá também outras melhorias, como um novo Centro Cirúrgico, com seis salas, um novo pronto-socorro e uma semi-UTI. “É uma conquista que acontece depois de mais de vinte anos de luta. Finalmente acabou acontecendo”, comemora Alex Canziani.

A obra civil será toda construída com recursos do Governo Federal. Os equipamentos ficarão a cargo do Governo Estadual. Já a manutenção terá de ser realizada pelo próprio hospital.

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