Ministério do Esporte discute fim da GR

Uma audiência em Brasília, a ser realizada nesta terça-feira com o ministro Agnello Queiroz, vai discutir o futuro incerto da seleção brasileira de Ginástica Rítmica (GR), que treinou em Londrina durante mais de uma década e foi destituída pela Confederação Brasileira de Ginástica ao final da Olimpíada de Atenas, em 2004, quando as brasileiras ficaram entre as oito melhores equipes do mundo. Da reunião com o ministro deverá participar, além da direção da escola e da própria equipe, o deputado federal Alex Canziani (PTB), e os vereadores petistas londrinenses Ângela Santini e Gláudio Renato de Lima.
Para o deputado Canziani, a causa é justa: “A seleção não só não deve acabar como deveria continuar treinando em Londrina”, salienta.
Uma Carta de Londrina em Apoio à Ginástica Rítmica foi elaborada e será encaminhada ao Ministério do Esporte e Comitê Olímpico Brasileiro, além de outras autoridades estaduais e federais, juntamente com abaixo-assinado pedindo providências no sentido de que seja respeitado o nível de excelência atingido pela GR nacional e que os treinamentos da seleção sejam retomados nos mesmos moldes em que vinham sendo realizados na Universidade Norte do Paraná (Unopar), em Londrina.
MOBILIZAÇÃO – Uma audiência pública foi realizada semana passada na Câmara Municipal de Londrina. A mobilização começou com uma carreata feita em algumas ruas da cidade por treinadores, pais e amigos de ginastas e ex-ginastas.
As discussões em torno dos rumos da modalidade foram retomadas na semana passada com o afastamento preventivo da presidente da CBG, Vicélia Florenzano, pedido em Ação Civil Pública impetrada pela Associação Desportiva e Recreativa Unopar e Liga Nacional de Ginástica Rítmica, sob argumento de que a presidente não estaria exercendo o cargo de forma condizente.
(Com Assessoria de Imprensa da Unopar)