Conselho aprova campus de Londrina

AssCom Alex Canziani
4 de Fevereiro de 2006 - 11:27 h

Por unanimidade, os 25 membros do Conselho Universitário da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, órgão máximo da instituição, aprovou, na noite de ontem em Curitiba, a criação do esperado campus de Londrina, que será construído em um terreno de 72 mil metros quadrados localizado na Estrada dos Pioneiros (Região Leste). Foi a primeira decisão do primeiro Conselho da UTF, que havia tomado posse à tarde. O órgão é composto por docentes, funcionários, alunos e por representantes do Ministério da Educação, ex-alunos e dos segmentos da indústria e do comércio do Estado.

Com a aprovação, o projeto do campus será agora protocolado no Ministério da Educação, que vai liberar uma verba inicial de R$ 3 milhões para abrir o canteiro de obras. Segundo o reitor da Universidade e presidente do Conselho, Éden Januário Netto, será feita uma licitação para realizar a obra, e a expectativa é de que a mesma comece ainda este semestre. “O projeto está todo ele ajustado e dentro dos parâmetros necessários”, salientou. Para começar a construção, porém, a Prefeitura deverá efetivamente doar o terreno e o Ministério liberar a contratação do quadro de pessoal, “mas esses procedimentos já estão adiantados”, disse, contudo, o reitor.

DEDICAÇÃO – Januário Netto aproveitou para elogiar o relatório do projeto elaborado pelo diretor da Unidade da UTF em Cornélio Procópio, Eurico Pedroso, cujo parecer foi apresentado ao Conselho, e os empenhos do deputado federal Alex Canziani (PTB) e do vice-prefeito de Londrina, Luís Fernando Pinto Dias, para a concretização do campus.

Alex Canziani comemora: “Demos um passo importante, e agora o nosso sonho vai se transformar em realidade”. O parlamentar paranaense está acompanhando o processo do campus de Londrina desde o início.

Ainda este ano a UTF deverá contratar os primeiros 36 funcionários, sendo 16 servidores administrativos e 20 professores para o curso de Tecnologia em Alimentos. O ano letivo começa em 2007, quando outros 20 professores deverão ser contratados para o segundo curso previsto inicialmente: o de Química Industrial.