Já está definido: a primeira diretoria do futuro Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento do Paraná (Cindepa) deverá ser definida no próximo dia 24, em encontro a ser realizado às 9 horas no Hotel Sumatra, em Londrina. O grupo, a ser formado possivelmente por 17 municípios, terá como primeira providência formalizar um projeto para a aquisição de três carretas móveis nas quais serão instalados equipamentos para a realização de cursos profissionalizantes. A proposta foi idealizada pelo deputado federal Alex Canziani (PTB), que está viabilizando R$ 1,5 milhão no Ministério da Ciência e Tecnologia para a aquisição e estruturação dos veículos.

Um encontro preparatório, com a presença de vinte pessoas, entre os quais quatro prefeitos e representantes dos municípios interessados, foi realizado nesta segunda-feira, dia 10.

Durante a reunião foram discutidas quais as carretas inicialmente farão parte do projeto. Foi decidido por três, que possibilitarão cursos itinerantes nas áreas de alimentação, informática e de confecção industrial. Os veículos promoverão os cursos, nos sistema de rodízio, em todas as cidades integrantes do consórcio.

Outro assunto abordado no encontro foi o estatuto do consórcio, que deverá ser o proponente do projeto junto ao Ministério da Ciência e Tecnologia. Bastante discutidas, as propostas para o documento serão compiladas e o estatuto atualizado será enviado aos municípios para que a lei de formação do consórcio possa ser aprovada pelos legislativos e Executivos municipais.

PODEM ENTRAR DEPOIS – “O prazo para aprovação da lei é dia 21, mas os municípios que não conseguirem aprovar as leis até esta data farão adesão ao consórcio posteriormente”, explica o deputado Alex Canziani, entusiasta da proposta.

Para explicar detalhes sobre o funcionamento dos consórcios intermunicipais, Canziani chegou a trazer para Londrina, no mês de setembro, o consultor em Inclusão Social do Ministério da Ciência e Tecnologia, o amazonense Ruy Barbosa Corrêa. Ele esclareceu as dúvidas e mostrou a viabilidade do projeto para os representantes municipais: “A formação do consórcio é uma saída para viabilizar recursos. Temos muitos exemplos deste tipo no país”.

Corrêa explicou que até o final deste ano o contrato do consórcio com o Ministério deverá ser formalizado para a efetiva liberação dos recursos.