Centenas de pessoas participaram ontem em Londrina da aula inaugural da Escola de Fábrica, projeto desenvolvido pelo Ministério da Educação (MEC) com o objetivo de capacitar jovens de baixa renda para o mercado de trabalho através de cursos de iniciação profissional. O diferencial do projeto é o fato da qualificação ser oferecida dentro de fábricas, aumentando as chances de posterior contratação.

Segundo a diretora nacional do programa, Jane Bauer, o projeto é voltado para jovens com idades entre 16 e 24 anos, com renda per capita familiar de até 1,5 salário mínimo. No Paraná estão sendo abertos 79 cursos, beneficiando 1.605 alunos de 36 municípios. “A iniciativa deverá suprir uma lacuna existente hoje na iniciação profissional do País”, afirmou.

Outros cursos ofertados serão de artesanato, qualidade no atendimento ao cliente, produção agropecuária, jardinagem e paisagismo, construção civil, movelaria, agente ambiental, eletromecânica, agente comunitário e bovinocultura. A duração é de seis meses. A diretora esclareceu que os empresários que participam do projeto não têm que se comprometer a contratar o jovem, mas a expectativa é que em torno de 60% sejam empregados.

O projeto está sendo implantado no município em parceria com o Sindicato dos Professores das Escolas Particulares de Londrina e Norte do Paraná (Sinpro), que em Brasília recebeu apoio, dentre outros, do deputado federal Alex Canziani (PTB). Segundo Eloir Valença, presidente do sindicato, a participação de Canziani foi fundamental para viabilizar o processo e garantir o Escola de Fábrica para Londrina e região. (COM FOLHA DE LONDRINA)