Comissão aprova mudanças no ensino médio

AssCom Alex Canziani
29 de novembro de 2013 - 12:02 h

A comissão especial da Câmara dos Deputados que discute a reformulação do ensino m&eacutedio aprovou o relatório final que apresenta mudanças para reformação da modalidade. Entre as propostas está o ensino m&eacutedio integral para 50% dos alunos da etapa de ensino no prazo de cinco anos após a aprovação da mat&eacuteria. O objetivo &eacute que, em dez anos, a totalidade das escolas ofereça o ensino m&eacutedio com sete horas diárias de atividades em sala da aula.

Outra mudança determina que a grade curricular seja dividida por área de conhecimento, e não mais por disciplina. No último ano do ensino m&eacutedio, os estudantes poderão escolher um destes segmentos: linguagens matemática ciências da natureza e humanas ou, ainda, optar pela formação profissional. Al&eacutem disso, o aluno, ao concluir o ensino m&eacutedio, poderá cursar novamente o 3º ano, priorizando uma outra área do conhecimento.

O relatório estabelece ainda que o ensino m&eacutedio noturno só poderá ser cursado por pessoas com mais de 18 anos e terá uma carga reduzida de quatro horas diárias, com duração de quatro anos.

Membro da Comissão Especial, o deputado federal Alex Canziani (PTB-PR) adianta quais serão os próximos passos da Comissão. “Vamos encaminhar as principais propostas para o MEC. Tamb&eacutem vamos elaborar um projeto de lei com essas propostas. E para o ano que vem vamos criar uma nova Comissão para avaliar essas mudanças que estamos propondo, como o currículo mais enxuto, entre outras propostas que vão refletir significativamente para mudarmos o nosso ensino m&eacutedio para melhor”, destacou o deputado da educação, que tamb&eacutem preside a Frente Parlamentar da Educação do Congresso Nacional.

O Minist&eacuterio da Educação anunciou investimento de R$ 1 bilhão no Pacto Nacional pelo fortalecimento do ensino m&eacutedio, que prevê a formação continuada de professores do ensino m&eacutedio público.