Canziani é um dos ‘cabeças’ do Congresso, diz DIAP

AssCom Alex Canziani
3 de agosto de 2016 - 21:11 h

O Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) divulgou nesta quarta-feira a lista dos “Cabeças do Congresso Nacional” em 2016, dentre os quais aparece, pela segunda vez consecutiva, o presidente da Frente Parlamentar da Educação do Congresso Nacional, deputado paranaense Alex Canziani (PTB).

Na definição do órgão, os “Cabeças” são aqueles parlamentares que conseguem se diferenciar dos demais pelo exercício de todas ou algumas das qualidades e habilidades. Da bancada paranaense, além de Canziani, seis membros aparecem também: os deputados Luiz Carlos Hauly (PSDB), Osmar Serráglio (PMDB) e Rubens Bueno (PPS), além dos três senadores: Álvaro Dias (PV), Gleisi Hoffman (PT) e Roberto Requião (PMDB).

Entre os atributos para a elaboração da lista, o DIAP destaca a capacidade de conduzir debates, negociações, votações, articulações e formulações, facilidade para conceber ideias, constituir posições, elaborar propostas e projetá-las para o centro do debate, liderando sua repercussão e tomada de decisão. No caso de Alex Canziani, ele foi classificado como grande “articulador/organizador”. Ele pertence a um grupo de parlamentares com excelente trânsito nas diversas correntes políticas, cuja facilidade de interpretar o pensamento da maioria os credencia a ordenar e criar as condições para o consenso.

Para o órgão, que dá assessoria parlamentar aos sindicatos brasileiros, Canziani e alguns deputados exercem um “poder invisível” entre seus colegas de bancada, sem aparecer nos debates de plenários e comissões. “Como interlocutores dos líderes de opinião, encarregam-se de difundir e sustentar as decisões ou intenções dos formadores de opinião, formando uma massa de apoio à iniciativa dos dirigentes dos grupos políticos a que pertencem”, destaca o DIAP, em seu relatório. Normalmente esses parlamentares “têm livre acesso aos bastidores, ao poder institucional e alto grau de fidelidade às diretrizes partidárias ou ideológicas do grupo político que integram. Não são necessariamente eruditos, intelectuais, mas possuem instinto político e o dom da síntese”.

A pesquisa inclui apenas os parlamentares que estavam no efetivo exercício do mandato no período de avaliação, correspondente ao período de fevereiro a julho de 2016.

Assim, quem esteve ou está licenciado do mandato não faz parte da publicação. Por isto, não constam entre os 100 mais influentes de 2016 os senadores e ministros do governo interino do presidente Michel Temer (PMDB).